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quarta-feira, 27 de julho de 2016

Mcel e TDM vão se juntar em breve

As empresas Moçambique Celular (MCel) e Telecomunicações de Moçambique (TDM) serão fundidas, em breve, numa única companhia, competitiva e sustentável, segundo decisão anunciada ontem pelo Governo.

Para operacionalizar esta deliberação, o Conselho de Ministro determinou a criação de uma comissão que tem a missão de conceber todas as condições que vão levar à fusão das duas empresas ligadas ao sector de Telecomunicações.
Segundo o porta-voz deste órgão, Mouzinho Saíde, a nova instituição deverá ser dotada de meios tecnológicos, financeiros e humanos capazes de responder à exigência do mercado. Além disso, a nova empresa vai permitir a convergência dos serviços de transmissão fixa e móvel de voz, dados e Internet, usando as duas plataformas, o que vai trazer como vantagens ao cliente a factura única e um único ponto de contacto com a empresa.
“A comissão a ser criada vai fazer o estudo e propor as soluções mais viáveis para a fusão destas empresas. Esta comissão técnica vai trabalhar nos detalhes, como é o caso do futuro nome da nova empresa, os recursos humanos, a questão financeira, entre outras particularidades envolvidas no processo”, explica Mouzinho Saíde.
Sobre os prazos para a realização desta operação, o porta-voz do Conselho de Ministros disse não ter sido determinado nada a esse respeito, mas garantiu que a comissão independente vai trabalhar tranquilamente com as duas administrações e com o Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) para no final apresentar uma proposta viável.
Enquanto isso, setenta novas agências bancárias deverão ser implantadas em igual número de distritos até 2019, na perspectiva de aproximar os serviços financeiros ao cidadão e flexibilizar a dinamização da economia e finanças rurais.
Segundo o porta-voz do Conselho de Ministros, este processo de bancarização dos distritos está enquadrado no programa do Governo através de um projecto chamado “Um Distrito, Um Banco”, que visa materializar a prioridade relativa ao desenvolvimento sustentável de infra-estruturas socioeconómicas essenciais e vitais para a promoção da actividade produtiva do sector privado e associativo.
Vai também incrementar a capacidade do sector público de prover os serviços essenciais básicos à população centrada no distrito, de onde devem partir todas as iniciativas produtivas aglutinadoras da dinâmica da economia nacional.

Mouzinho Saíde explicou que o quadro actual mostra que 90 por cento da população não tem conta numa instituição financeira formal e o crédito formal está disponível apenas para três por cento da população adulta. Neste momento, 72 dos 150 distritos rurais que compõem a divisão administrativa do nosso país ainda não possuem agência bancária, o que atrasa o crescimento do sistema financeiro e da economia.

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