Parte dos indivíduos que supostamente
protagonizavam assaltos à mão armada, quer em residências, quer em viaturas,
nalguns bairros do município da Matola, na calada da noite, encontra-se sob
custódia policial, segundo anunciou ontem a corporação.
A Polícia da República de Moçambique (PRM) a nível da
província de Maputo apresentou seis pessoas detidas na 9ª e 6ª esquadras por
assalto a residências e roubo de viaturas na cidade da Matola, província de
Maputo.
Segundo a Polícia, trata-se de membros de quadrilhas que
actuavam em bairros como Machava-Bunhiça, Bedene, Liberdade e um pouco por toda
a parte da urbe.
Para lograr os seus intentos aterrorizavam as suas
vítimas com recurso a armas de fogo, para além de agredi-las.
Para além de agredirem fisicamente os criminosos violavam
sexualmente mulheres, actos que invariavelmente aconteciam diante dos restantes
membros da família.
De acordo com a PRM, dois dos indivíduos detidos foram
surpreendidos depois de se terem introduzido numa residência em Bunhiça no
sábado último, onde agrediram fisicamente às vítimas e roubaram dois
telemóveis.
Ainda segundo a Polícia, na madrugada de domingo, e com
recurso a uma arma do tipo pistola, outros quatro roubaram uma viatura de marca
Toyota Corolla com chapa de matrícula AET 420 MP no bairro da Liberdade. O
carro viria a ser recuperado na segunda-feira e entregue ao legítimo
proprietário.
Emídio Mabunda, porta-voz da Polícia da República de
Moçambique ao nível da província de Maputo, explicou que os supostos ladrões de
viaturas usavam um veículo dupla cabine de marca Mazda com inscrição HSF 870
MP, que se presume seja fruto de crime.
Mabunda disse que não é a primeira vez que dois dos
detidos se envolvem em casos similares. Segundo ele, no ano passado teriam
fugido da cadeia, para onde haviam sido conduzidos por terem roubado viaturas
que posteriormente viram a serem recuperadas na cidade de Inhambane.
Entretanto, outro indivíduo está igualmente nas celas da
PRM por ter sido surpreendido, em Ressano Garcia, na posse de sete carimbos da
Migração, com os quais se presume falsificava vistos de entrada ao país.
De acordo com a Polícia, o prevaricador autorizava a
migração de Moçambique à África do Sul e diligências há para saber da
proveniência dos timbres.
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