Depois de um mês de conflitos no centro de
detenção de Táchira, a paz retornou às paredes daquele estabelecimento
prisional, mas as histórias macabras não páram de surgir.
A mais recente dá conta do fim dado pelos colegas a um
dos detidos, Juan Carlos Herrera Jr. Juan, de 25 anos, que tinha sido detido
por roubo em 2015, foi esfaqueado, enforcado e desmembrado pelos restantes
reclusos, que depois comeram o que restou do seu corpo.
A informação foi confirmada pelo próprio pai do
jovem, em conferência de imprensa. Aos jornalistas, Juan Carlos Herrara garante
que o filho morreu mesmo da maneira macabra que se suspeitava. Ao visitar a
prisão, o mesmo foi-lhe confidenciado por outro recluso, que viu tudo acontecer
e ainda foi obrigado a comer o colega.
Segundo avança o pai, o filho e outros dois reclusos
foram “levados por 40 pessoas” e foram, posteriormente, “esfaqueados e enforcados”.
Agora, o pai de Juan Carlos Herrera Jr. pede apenas que
lhe entreguem “pelo menos um osso” do filho para que a família possa fazer o
funeral e “aliviar um pouco a dor”.
Oficialmente, as autoridades ainda não confirmaram
quaisquer óbitos, mas admitem que existem pelo menos dois reclusos
desaparecidos. No entanto, o ministro responsável pelas prisões venezuelanas
negou, para já, a hipótese de canibalismo.
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