A família Machel considera não existir a
melhor maneira de prestar tributo ao primeiro presidente de Moçambique, Samora
Machel, e a todos que com ele morreram no acidente de mbuzini, do que tudo se
fazer para o alcance da paz no país.
”Não haverá
a melhor maneira de prestar tributo a Samora e a todos que com ele pereceram do
que tudo fazermos para o alcance da paz em Moçambique. Esta é uma obrigação e
uma responsabilidade histórica que a nossa geração deve cumprir” disse Samora
Machel, um dos filhos de samora júnior citado pela aim, discursando esta
segunda-feira, em mbuzini, na cerimónia de homenagem às vítimas da tragedia.
Segundo ele, Samora Machel sempre defendeu atitudes de dignidade, humildade, união entre as pessoas, bem como trabalhar para criar o bem-estar do povo.
Para Samora Machel, esse bem-estar era a paz, porque sabia que sem a paz não haverá liberdade, sem a paz não haverá o pão para todos, acrescentou, vincando que essa sua luta pelo bem-estar não se limitou ao país, mas em toda a região, continente e no mundo.
Foi ao serviço desse sonho que Samora morreu. Contudo, fisicamente nos deixou, mas os seus ideais continuam. Samora vive, sublinhou o filho mais velho de samora, bastante aplaudido.
Recordou que o seu pai não acreditava que a paz fosse um simples calar de armas e a experiencia de décadas nos ensina que ele não estava errado. De facto, o simples calar de armas não nos conduz a paz. O caminho da paz passa necessariamente por acesso a educação, saúde, habitação condigna, trabalho digno e remuneração justa, acesso a liberdade de expressão, direito a segurança e a protecção, entre outros valores, concluiu.
A cerimónia, realizada junto ao monumento erguido em homenagem as vitimas do acidente, contou com a participação de delegações oficiais de Moçambique, chefiada pelo Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do rosário, e da Africa do Sul, liderada pelo respectivo vice-presidente, cyril ramaphosa, para alem de populares dos dois países.
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