Segundo um comunicado do Ministério da
Economia e Finanças segunda-feira citado pelo Diário de Moçambique, a decisão foi tomada na reunião realizada no passado
dia 21, em Washington, capital dos Estados Unidos da
América, na qual aquele órgão apreciou o relatório da directora executiva da
FMI, Christine Lagarde, sobre os referidos empréstimos omitidos pelas
autoridades moçambicanas.
Com efeito, o Conselho de Administração daquela
instituição saudou as medidas fiscais e monetárias em curso, para garantir o
retorno ao equilíbrio macroeconómico, contrariando os efeitos negativos
derivados da suspensão do financiamento ao Orçamento do Estado e a programas
sectoriais, por parte dos parceiros de cooperação no início do corrente ano.
Por outro lado, o FMI saudou
o início da auditoria internacional independente aos empréstimos contraídos
pelas empresas com garantia do Estado e saudou as medidas em curso para a
introdução de reformas para melhorar a gestão da dívida e reforço de requisitos
para a emissão de garantias para empréstimos, bem como aumento da transparência
na contratação de dívida pública, tendo exortado as autoridades a implementar
as medidas já acordadas de forma abrangente e em tempo útil.
De acordo com a mesma fonte, o Fundo Monetário
internacional reiterou o
compromisso de prosseguir um engajamento construtivo com a República de
Moçambique.
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