Os accionistas do Moza, instituição bancária
intervencionada pelo Banco de Moçambique no final de Setembro, deverão
reunir-se em assembleia-geral no início de Dezembro para decidir se o banco
será recapitalizado ou vendido, disse sexta-feira em Maputo uma administradora
do banco central.
Joana Matsombe, administradora com o pelouro da
Supervisão, precisou que “já existem interessados mas neste momento o que nos
interessa é avaliar a situação real do banco, aguardando-se agora a conclusão
da empresa de auditoria contratada para o efeito.”
“Quando tivermos essa avaliação, haverá uma
assembleia-geral, em que os accionistas decidirão se recapitalizam, se tiverem
condições para isso, ou se iniciam o processo de venda”, afirmou a
administradora do banco central, referindo que a convocatória deverá ocorrer no
início de Dezembro.
A decisão do Banco de Moçambique, de suspender o conselho
de administração e a comissão executiva do Moza, visou “proteger os interesses
dos depositantes”, de acordo com o comunicado divulgado nessa altura.
Fundado em 2008, o Moza é detido em 50,9% pela Moçambique
Capitais e em 49% pelo português Novo Banco, dispondo à data da intervenção do
Banco de Moçambique mais de 93 mil clientes particulares e oito mil empresas e
uma quota de mercado de 7,71%, sendo o quarto maior banco moçambicano, com 48
agências em praticamente todo o país.
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