O Selecionador de futebol da África do Sul foi segunda-feira suspenso e
enfrenta uma audiência disciplinar depois de ter sido apanhado a maltratar e
insultar os seus críticos, inclusive o presidente da Federação Sul-Africana.
Um vídeo que veio a público segunda-feira mostra Shakes Mashaba a ser
acalmado por um jornalista e por um dirigente da Federação Sul-africana de
Futebol (SAFA) antes de uma entrevista para a televisão nacional, incidente que
ocorreu depois da vitória da África do Sul frente ao Senegal por 2-1, no
sábado, em jogo de qualificação para o Mundial-2018, quando já se especulava
acerca da sua demissão em caso de derrota nesse jogo.
A gravação mostra um Mashaba claramente irritado, a gritar e a apontar o
dedo enquanto se deslocava para o local da entrevista.
“Não, não, não. Eu vou falar antes de me pronunciar sobre a nossa vitória.
Esta é a minha segunda vida. Essas pessoas já me enterraram, vocês sabem disso.
Os media dizem que eu já passei à história e ainda querem que eu fale para eles?”,
gritou Mashaba, ao mesmo tempo que dirigente da SAFA se aproxima dele para
tentar acalmá-lo.
A SAFA justificou a suspensão a Mashaba devido a um “incidente lamentável”
no estádio, mas não referiu se o mesmo ocorreu durante os comentários para a
televisão, enquanto alguns órgãos de comunicação social dão conta de que o
treinador esteve envolvido noutro incidente após o jogo, no qual terá,
alegadamente, insultado o presidente da SAFA, Danny Jordaan, e outros
dirigentes federativos quando entrou no balneário para felicitar a equipa.
A suspensão de Mashaba o impediu de viajar com a selecção sul-africana para
um jogo particular diante da Selecção Nacional realizado ontem. O treinador
adjunto, Owen da Gama, foi quem dirigiu a equipa.
A SAFA referiu ainda que não irá fazer mais comentários sobre o assunto
“por respeito pela dignidade do seleccionador e da própria federação e pelos
procedimentos legais que um caso desta natureza obriga”.
LEGENDA:
Shakes Mashaba, seleccionador da África do Sul, suspenso alegadamente por
se portar mal no final do jogo com o Senegal.
O pedido de reestruturação diz respeito aos encargos da Ematum, uma das
beneficiadas pelos empréstimos ocultos e que já tinha sido alvo de uma
conversão, há sete meses, dos seus encargos em títulos da dívida moçambicana,
no valor de 727 milhões de dólares (652 milhões de euros).
A reestruturação da dívida é uma das condições exigidas pelo FMI para
reatar a ajuda financeira a Moçambique, mas os credores já anunciaram que é
prematuro iniciar negociações, antes do fim de uma auditoria internacional
independente às dívidas escondidas.
O FMI exige também fortes medidas de ajustamento fiscal e monetário, para
conter a desvalorização do metical e o aumento da inflação e para equilibrar as
contas públicas, e ainda a realização da auditoria, que deverá ter início em
breve, com um prazo de 90 dias.
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