O presidente do Brasil, Michel Temer, afirmou
esta quarta-feira que vai continuar a governar até ao final do seu mandato, que
termina a 31 de Dezembro de 2018.
O governante volta a reforçar a sua intenção em não
abandonar o cargo, apesar da pressão para renunciar e do julgamento no Tribunal
Superior Eleitoral que pode tirá-lo do poder.
Michel Temer falava numa cerimónia oficial no Palácio do Planalto, em Brasília, em que o Presidente e a sua equipa anunciaram um plano de crédito de bilhões de dólares para os agricultores.
O Presidente manteve sua agenda oficial e não fez qualquer outra referência à situação política do Brasil para demonstrar calma, embora o TSE tenha retomado o julgamento da candidatura pela qual foi eleito, juntamente com a ex-Presidente Dilma Rousseff nas últimas eleições presidenciais, em 2014.
Temer era vice-Presidente, mas assumiu o poder em definitivo em agosto do ano passado quando Dilma Rousseff foi deposta pelo Congresso.
A candidatura Dilma-Temer, porém, é acusada num processo que corre no TSE de ter cometido crime de abuso do poder político e económico por ter financiado a campanha com dinheiro de suborno pago por construtoras envolvidas nos escândalos de corrupção da petrolífera estatal Petrobras.
Caso sejam condenados, Michel Temer perderá o cargo e a ex-Presidente Dilma Rousseff terá os seus direitos políticos caçados pelo prazo de oito anos. [FM]
Michel Temer falava numa cerimónia oficial no Palácio do Planalto, em Brasília, em que o Presidente e a sua equipa anunciaram um plano de crédito de bilhões de dólares para os agricultores.
O Presidente manteve sua agenda oficial e não fez qualquer outra referência à situação política do Brasil para demonstrar calma, embora o TSE tenha retomado o julgamento da candidatura pela qual foi eleito, juntamente com a ex-Presidente Dilma Rousseff nas últimas eleições presidenciais, em 2014.
Temer era vice-Presidente, mas assumiu o poder em definitivo em agosto do ano passado quando Dilma Rousseff foi deposta pelo Congresso.
A candidatura Dilma-Temer, porém, é acusada num processo que corre no TSE de ter cometido crime de abuso do poder político e económico por ter financiado a campanha com dinheiro de suborno pago por construtoras envolvidas nos escândalos de corrupção da petrolífera estatal Petrobras.
Caso sejam condenados, Michel Temer perderá o cargo e a ex-Presidente Dilma Rousseff terá os seus direitos políticos caçados pelo prazo de oito anos. [FM]
Sem comentários:
Enviar um comentário